Abertura ao público a mostra na Galeria Ernesto Meyer Filho, no hall de entrada da Alesc, pode ser vista até 26 de maio
O hall de entrada da Assembleia Legislativa está sendo palco da exposição As Cores de Cada Vida, um projeto que lança um olhar sobre o tema Feminicídio por meio da linguagem artística.
É uma exposição itinerante, reunindo retratos estilizados de mulheres que foram vítimas de crime de feminicídio e tentativa de feminicídio, ocorridos nas cidades de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Braço do Norte, Laguna e Içara, entre os anos de 2012 a 2021.
Os retratos foram produzidos por 14 artistas catarinenses, que homenagearam essas mulheres com obras de rara beleza e sensibilidade. A mostra já percorreu cidades do sul do Estado e pretende chegar a todo o território catarinense. Na galeria da Alesc, pode ser vista até 26 de maio.
A idealizadora do projeto, Clarissa Enderle, explica o objetivo do projeto. “Com o aumento do número de feminicídios em 2019, queríamos chamar a atenção da sociedade sobre o tema, apresentar o trabalho de investigação da Polícia Civil e facilitar a prevenção ao crime, o acesso das mulheres à denúncia.”
Psicóloga da Polícia Civil, Clarissa informou que, graças a patrocinadores, artistas plásticos foram convidados a participar do projeto, como Nadya Niehues Becker, de Braço do Norte. “Cada mulher tem a sua história. Queremos despertar a consciência para o respeito.”
Logo na abertura da exposição, os deputados Egídio Ferrari (PTB), Mauricio Eskudlark (PL) e a deputada Luciane Carminatti (PT) – Coordenadora do Observatório da Violência Contra a Mulher – registraram presença. Mário Motta (PSD) e Marquito (Psol) também prestigiaram a abertura da exposição.
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- Notícias: RCN/Rede Catarinense de Notícias